quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Resenha da trilogia 50 Tons de Cinza





Sei que já falaram um monte sobre o livro. Que mulheres ao redor do mundo se apaixonaram perdidamente pela história do milionário-traumatizado-controlador-possessivo Christian Grey e da jovem-inocente-virgem-corajosa Anastasia Steele. Mas eu arrisco dizer que “Cinquenta tons de cinza”, da escritora E L James, chega agora a uma nova etapa, depois de vender 67 milhões de exemplares (2,4 milhões só no Brasil).
Além da trilogia (completada com “Cinquenta tons mais escuros” e “Cinquenta tons de liberdade”) estar prestes a se tornar filme, se você não leu o livro ainda alguma amiga vai te empurrar os três volumes com argumentos convincentes. E você vai ficar tão curiosa que vai ceder. Enquanto isso, seus amigos meninos não sabem mais o que fazer para se defenderem das comparações com Christian Grey.
Eu já tinha lido partes do primeiro livro, logo que foi lançado, e achei machista. Um enredo em que o sujeito determina como a namorada deve se comportar ou não, que na cama ela tem que se submeter a desejos, digamos, diferenciados e dolorosos, não me pareceu nem um pouco uma mensagem interessante num mundo em que homens ainda se acham com mais direitos do que as mulheres, incluindo aí o direito de tratá-las com violência.
Um dia, numa troca de mensagens via Facebook com um amigo, em que falávamos sobre o livro e sobre machismo, ele disse: “Me revolta as mulheres dizerem que amam esse cara e a tamanha submissão da protagonista”. Fiquei intrigada. Porque sabia que os homens estavam incomodados, mas não imaginava que seria tanto. No outro extremo, minha amiga, uma mulher inteligente e que, como eu, critica toda e qualquer atitude machista, adorou a trilogia e passou quase um dia inteiro me dizendo que eu PRECISAVA ler e praticamente jogou nos meus braços os livros. Pensei: “Pode render um post polêmico. Vamos lá”.
Sim, gostei da história, que é daquelas que você praticamente não consegue parar de ler. A autora constrói muito bem o suspense de um capítulo para o outro, sempre dando pequenas pistas que vão explicando porque raios Christian Grey age do jeito que age, de onde vem o trauma dele. A trama psicológica que o envolve desperta interesse. A história tem ritmo, o que funcionará bem no cinema. É o mesmo princípio de outros grandes sucesso literários que se transformaram em blockbusters: “Harry Potter”, “Crepúsculo” e mesmo “Comer, rezar, amar”.
Não, o texto não é nada brilhante. E, sinceramente, não acredito que tudo que a gente leia tenha que ser poético e intelectualizado. Eu leio, até por causa do mestrado, autores com teorias complexas e textos pesados. Isso não me impede de curtir uma leitura fácil por lazer. Detesto os intelectualóides de plantão que dedicam a vida a rebaixar os livros que são um sucesso estrondoso e conquistam um novo público. Gente chata.Poréeem… Nem é o sexo a grande estrela do livro. O que conquista a mulherada é um princípio muito, muuuuito antigo: romance em doses cavalares. Bem no estilo daqueles livrinhos que sua mãe ou avó comprava na banca de jornal com títulos como “Julia”, “Sabrina”, com heroínas virginais e heróis salvadores. A única diferença é que “50 tons” é contemporâneo. No decorrer da história, Christian, graças ao amor de Anastasia (que é uma moça forte, no fim das contas), muda para melhor, cura seus traumas. A possessividade dele ganha uma explicação plausível.
Por trás do controle sobre ela existia a freudiana ideia de “proteção”, que entra década sai década a maioria das pessoas continua a enxergar como uma obrigação masculina em relação à amada. O que me incomodou é que essa proteção não é só física e emocional. Mas também financeira. O velho inconsciente de que o homem tem que prover. E como a mulher é “frágil” demais, ela precisa que ele “cuide” dela pelo dinheiro e ela “cuide” dele mantendo casa e família em harmonia. Cuidar de quem a gente ama é super gostoso. Desde que seja recíproco e não uma regra determinada por convenções sociais. No fim de tudo, “50 tons” é apenas um romance (em que o cara repara o novo corte de cabelo dela! Rá!), com trama psicológica que desperta curiosidade, uma cena quente aqui, outra ali…


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Trailer do filme 3 Metros Acima do Céu

Gente eu garanto é muito fiel ao livro!

Resenha de SOU LOUCO POR VOCÊ

Sinopse: Step volta à Roma depois de dois anos em Nova York, onde viaja para esquecer um grande amor. Tenta retomar a vida, encontrar amigos, arranjar um emprego, voltar a se relacionar com a família. Porém, ele logo percebe que algo mudou dentro de si, mas não sabe ao certo o que é. Quando conhece Gin, uma garota de 19 anos, linda e irreverente, vê suas esperanças se renovarem e volta a acreditar que conseguirá se envolver e se apaixonar. Mas não é fácil esquecer Babi e, quando se depara com ela, sente como se todo o seu mundo cambaleasse... É uma história que prende a atenção do início ao fim, com situações como quando Step e Gin colocam um cadeado em um pilar de uma ponte famosa em Roma, na tentativa de eternizar o amor intenso que sentem um pelo outro. É possível reviver a magia do primeiro amor? Será que conseguimos mudar o rumo de nossa própria história?



Doce como as melancias“. Acho que de todas as frases, essa é a que mais se encaixa, tão perfeitamente que quase descreve o livro inteiro, uma obra simples, que mostra toda a complicação de Step, para superar o amor por Babi e encontrar um novo amor, em Gin.Sou Louco por Você é a continuação do romance Três Metros Acima do Céu, que conta exatamente a história de Babi e Step. O casal teve uma relação dois anos no passado do livro, uma relação aparentemente traumática e nada simples, já que Babi era a mocinha correta de boa família enquanto Stefano, ou Step para os íntimos, era um motoqueiro maluco.Step acaba de retornar dos Estados Unidos, onde estava “fazendo um curso“, mas na verdade tinha a intenção verdadeira de mudar a si mesmo, esquecer a relação complicada dos pais, se esquecer de tudo o que sabia sobre sua própria mãe e acima de tudo esquecer Babi e o amor desmedido que sentia por ela. Em sua volta, Step encontra Gin, Ginevra para os não íntimos. Uma jovem maluca que já encontra com ele aplicando um golpe.Ao longo do texto, e conforme Gin e Step se abrem um para o outro, você percebe que se encaixam. Não com perfeição, Step ainda carrega Babi consigo o tempo inteiro, como pequenos flashes em sua memória, mas ao mesmo tempo em que isso acontece, ele se envolve mais e mais com Gin, ao ponto de se apaixonar por ela, não deixando para trás seu amor por Babi, mas o superando.Não sei se é porque eu sou assim, tão menininha, mas Sou Louco por Você é um livro que toda menina deveria ler, com a mente e o coração abertos. Gin e Step não são perfeitos, nem de perto nem de longe; parecem como duas crianças que cresceram no tamanho. Brigando um com o outro o tempo inteiro, provocando-se, adorando-se, mas principalmente, apaixonando-se. Mas Gin é durona, custa a dar o braço a torcer, até que resolve se entregar de vez, ao seu amor, à Step.  E por entregar de vez, entenda você o que bem quiser.Moccia é um escritor completo, um romance doce e delicado, ainda com suas pitadas de tensão, que conseguem ser adoráveis até pra narrar cenas de sexo. Consegue fazer com que o leitor se prenda a Step fazendo com que nos tornemos eternos torcedores pelos amores do cara, e principalmente pelo casal Step e Gin. Pra mim, o único defeito é a mudança constante de narrador e ponto de vista, que podem causar uma ligeira confusão e o ponto alto é a história do cadeado do amor. Você prende um cadeado com o nome do casal numa ponte e atira a chave no rio, pra que não se perca o amor nunca mais.Apesar das várias histórias envolvendo os personagens secundários, a que mais importa é a de Gin e Step, que se descobrem apaixonados, loucos um pelo outro. E Step, que supera a si mesmo e o amor por Babi, que até então julgava insuperável. Moccia mostra que nem todo amor é pra sempre e que nem todas as pessoas, por mais que nos marquem, são inesquecíveis.

“Quando você ama de verdade uma pessoa, tem que pensar no bem dela, no que a faz realmente feliz, não pode ser egoísta. (Nossa, estou ficando chata!)”
“Quero você por inteiro, quero você sem nunca ter provado… Quero você. Quero tanto que nada me basta. Quero você e nem sei por quer. Ufa, quero você.”


Resenha de " 3 Metros Acima do Céu"


Sinopse - Três Metros Acima do Céu - Federico Moccia

A paixão do mais improvável dos casais, Babi, uma patricinha de Roma, e Step, um motoqueiro bad boy, é a trama de Três Metros Acima do Céu , um romance que conquistou a juventude italiana, a ponto de, durante anos, circular em cópias xerocadas entre os leitores. Para viver o primeiro amor com toda sua intensidade, os protagonistas tentam se modificar, enquanto enfrentam a oposição da família da menina, o estranhamento dos amigos, as dificuldades de acertar o próprio relacionamento e de amadurecer. 
Babi, a excelente aluna de boa família, assusta os pais ao deixar de obedecer cegamente às convenções que até então regulavam sua existência, enquanto Step se surpreende ao perceber que o amor vai obrigá-lo a abandonar velhos hábitos e tratar com respeito a namorada que se prepara para seguir uma carreira universitária, algo muito distante do que o destino reservou para o jovem delinqüente. Entre pegas de moto, festas que varam noites, tatuagens, brigas homéricas, provas desesperadas de afeto e uma tragédia que mudará para sempre suas vidas, Step e Babi vivem uma incrível história de amor, cheia de reviravoltas e sentimentos à flor da pele, aquele tipo de paixão que só pode ser vivida quando se tem dezessete anos e acredita-se que tudo ainda é possível.

Três Metros Acima do Céu - Federico Moccia
Eu comecei a leitura com uma certa preguiça, já imaginando um certo clichê. Em geral, não sou muito fãs de livros que tem continuação, mas me arrisco em alguns. E nesse, Três metros acima do céu, eu logo me surpreendi. Nada do eventual clichê, é um romance cheio de brigas, confusões e desencontros e não há amor a  primeira vista entre os principais da trama; amor ali, aliás, é quase improvável.
A paixão entre a Babi e o Step surge de uma maneira inesperada e (sonho!), com o cenário lindo da Itália. Só aí já da pra morrer de amores, né?! 
Vale destacar que é um romance juvenil, então os sentimentos são sempre à flor da pele e há aquele turbilhão de emoções e provas desesperadas de afeto que os livros desse gênero tem. Tem que gostar, mas para quem não curte, vale a ressalta: Permita-se e é quase certo que vai achar sensacional. É gostoso de ler. É intenso e é lindo! (Mas, com o final… Eu fiquei dois dias refletindo para aceita-lo. Choque… )

A escrita poética do autor é sensacional, suave e apaixonante. Foi muito gostoso apreciar os livros dele, rendeu bons momentos!
Livro - Três metros acima do céu 
Stepi e Babi vivem uma história de amor cheia de reviravoltas e sentimentos à flor da pele, aquele tipo de paixão que só pode ser experimentada quando se tem 17 anos e acredita-se que tudo ainda é possível. ‘Três metros acima do céu’ circulou por décadas em copias xerox entre os jovens italianos, embalando os romances de milhares de adolescentes. Relançado em 2004, numa versão atualizada pelo próprio autor, o livro de Federico Moccia é um relato emocionante sobre amor, sonho e melancolia, narrado com a revolta e a poesia típica daqueles que tem pressa de viver. Sem falar que em 2004 lançaram em filme( 3 Metros acima do Céu ) e com o titulo ( Paixão sem Limites 3MSC)!!!


META DE FEVEREIRO CUMPRIDA

Oi gente Bom Dia!
Fiz um meta pra Fevereiro: sete livros. Parece pouco
E realmente é, mais alguns deles foram muito difícil 
de encontrar.Estou preparando a resenha deles e vou 
postar aqui, já comecei com "Belos Desastre" e "Sangue Quente".
Creio que hoje termino algum...Beijo Gente!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Ainda não assisti mais depois do livro, to louca pra ver...Mais vejo essa semana inda!

Resenha de Sangue Quente


Sinopse - Sangue Quente - Isaac Marion

R é um jovem vivendo uma crise existencial - ele é um zumbi. Perambula por uma América destruída pela guerra, colapso social e a fome voraz de seus companheiros mortos-vivos, mas ele busca mais do que sangue e cérebros. Ele consegue pronunciar apenas algumas sílabas, mas ele é profundo, cheio de pensamentos e saudade. Não tem recordações, nem identidade, nem pulso, mas ele tem sonhos. Após vivenciar as memórias de um adolescente enquanto devorava seu cérebro, R faz uma escolha inesperada, que começa com uma relação tensa, desajeitada e estranhamente doce com a namorada de sua vítima. Julie é uma explosão de cores na paisagem triste e cinzenta que envolve a "vida" de R e sua decisão de protegê-la irá transformar não só ele, mas também seus companheiros mortos-vivos, e talvez o mundo inteiro. Assustador, engraçado e surpreendentemente comovente, Sangue Quente fala sobre estar vivo, estando morto, e a tênue linha que os separa. 



Oi gente terminei de ler o livro. Bem gostei muito da visão do autor, do futuro com os vumbis tomando conta; gostei bastante d narrativa pois é feita pelo protagonista o R e do inicio vemos  que ele é uma zumbir diferente, pois ele pensar muito. Adorei o fato de ter um lado comedia é bem cômico perincipalmente o R.  Quando R e uma 'equipe' de zumbis saem para caçar, se deparam com um grupo de jovens sobreviventes que haviam saído do Estádio - o local onde os humanos se abrigam - para recolher itens necessários. Os zumbis atacam sem piedade. R ataca o líder, o jovem que está quase adulto, e come seu cérebro para que ele não retorne como zumbi. O fato é que, quando um zumbi como um cérebro humano, ele tem flashs da vida da vítima. E aquele foi o mais poderoso que R já presenciou. Ele observa outro zumbi atacar uma menina - Julie -, mas a reconhece dosflashs do rapaz e a salva, sujando-a com seu sangue coagulado para que ela se disfarce entre os mortos.

R não sabe o que deu nele, ele nunca se importou com nenhum Vivo antes, mas algo em Julie o faz se sentir vivo novamente. 


Extremamente intrigante, Sangue Quente nos dá uma nova perspectiva do mundo dos mortos-vivos nunca antes explorada. É realmente uma leitura que vale apenas para aqueles que desejem quebrar os estereótipos e se decidir lê-lo.Nunca pensei que pudesse gostar  de um zumbi. 

Mas do que uma simples história de ficção, "Sangue quente" nos leva a pensar se todo o enredo do livro não se encaixaria no nosso mundo, na nossa realidade. 
Quantas pessoas estão vivas mas estão mortas, pois perderam sua esperança e fé? E quantas outras procuram viver em um mundo já morto, onde coisas tão terríveis acontecem todos os dias? 
As perguntas são muitas, e as mensagens passadas pelo livro são mais ainda, entretanto e tem uma que deve ser destacada é a seguinte: Vale a pena acreditar. Ter fé na vida, em si mesmo, no outro, no amor.
Então fica ai a dica....
Quando li esse livro imaginei eles dois como pessonagens Abby e Travis.

Resenha de "Belos Desastres"

Sinopse: Abby Abernathy é uma boa garota. Ela não bebe nem fala palavrão, e tem a quantidade apropriada de cardigãs no guarda-roupa. Abby acredita que seu passado sombrio está bem distante, mas, quando se muda para uma nova cidade com America, sua melhor amiga, para cursar a faculdade, seu recomeço é rapidamente ameaçado pelo bad boy da universidade. Travis Maddox, com seu abdômen definido e seus braços tatuados, é exatamente o que Abby precisa – e deseja – evitar. Ele passa as noites ganhando dinheiro em um clube da luta e os dias seduzindo as garotas da faculdade. Intrigado com a resistência de Abby ao seu charme, Travis a atrai com uma aposta. Se ele perder, terá que ficar sem sexo por um mês. Se ela perder, deverá morar no apartamento dele pelo mesmo período. Qualquer que seja o resultado da aposta, Travis nem imagina que finalmente encontrou uma adversária à altura. E é então que eles se envolvem em uma relação intensa e conturbada, que pode acabar levando-os à loucura.



Bem quando comecei a ler esse livro assumo que estava muito indecisa, pois li varias resenhas desse livro tanto positiva como negativa. Mais desde já digo que amei o livro.Gostei bastante do inicio quando os personagens principais se conhecem  ( Abby e Travis Maddox), logo de inicio vemos que eles se atraem apesar  de duas pessoa aparentemente tão diferentes. A primeira impressão e que é um livro de romance como tantos, um bad boy e uma boa moça. Mais ao decorrer da paginas essa historia vai ficando incrível, a autora faz com que agente não sabe bem se torce para os dois ficarem juntos ou não. Pois eles tem um relacionamento bem explosivo, que afeta muito quem esta ao redor, gostei muito do ponto de vista que a autora crio os personagens, fazendo com que o leitos entenda o conceito da historia.  Um livro incrível recomendo alem de romance tem um certo mistério que é saber o que realmente a Abby deixou pra trás que ela quer tanto esquecer, e quando descobrimos quem a Abby era ou é fica bem mais interessante...
 Recomendo totalmente. Porque eu sei que é o melhor vício de todos! "Belo Desastre".